Resumo
- Quando fomos: 07 a 09 de Janeiro de 2016.
- Quantas noites ficamos: 2
- Como fomos: de avião, vindo de Bangkok na Tailândia.
- Onde ficamos: Best Western Chinatown Hotel (recomendo, lembrando que o padrão de hotéis no Mianmar, na maioria das vezes, não é o mesmo a que estamos acostumados).
- Onde comemos: Shwe Ba (não recomendo), Shan Yoe Yar (recomendo) e Moonsoon (recomendo).
- O que visitamos: Fazenda de Crocodilos, Botataung Pagoda, Porto do Rio Yangon, Mahabandoola Garden, Sule Pagoda, Bogyoke Market, Kandawgyi Lake, Karaweik Palace, Chauk Htat Gyi Pagoda, Nga Htat Gyi Pagoda e Shwedagon Pagoda.
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Nosso Roteiro Dia a Dia
Dia 07 de janeiro de 2016
Yangon, antigamente chamada de Rangoon, é a maior cidade do Mianmar, ex- capital e centro econômico onde vivem cerca de 4 milhões de habitantes.
Está situada às margens do rio Yangon e seu nome significa "cidade sem inimigos".
Viemos voando de Bangkok pela Air Asia e já no desembarque uma surpresa: fomos recepcionados por um outdoor da Coca Cola nos dando boas vindas!
Até pouco tempo atrás o Minamar sofria embargo econômico do Ocidente. Isso mostra que de fato as coisas estão mudando com rapidez...
Após pegarmos as malas e antes de encontrar o guia que contratamos para nos acompanhar durante toda a viagem, paramos no guichê da operadora norueguesa de telefonia Telenor para comprar um chip local, conforme explicado no post de introdução ao Mianmar.
Durante a compra, acabou a luz do aeroporto, o que é muito comum por ali. Como já tinha lido que isso sempre acontecia, nem me abalei e fizemos calmamente o que tínhamos que fazer sem luz mesmo.
Encontramos o nosso guia e, depois que fizemos o check in no hotel, fomos almoçar. Eu pedi que ele nos levasse a um restaurante de comida típica birmanesa.
Pedido atendido. Ele nos levou a um restaurante muito muito simples num lugar bem esquisito, que existe há mais de 40 anos, chamado Shwe Ba. Não gostamos muito e nem foi tão barato assim, mas não podia reclamar, afinal, eu mesma pedi uma experiência bem birmanesa rs.
A comida deles, apesar de não ser apimentada, visualmente é bem parecida com a indiana, pois eles recebem vários potinhos com carnes, legumes, sopas e vão comendo um pouco de cada, sempre com arroz, claro.
Após o almoço, ainda seguindo a sugestão do nosso guia, fomos a uma fazenda de criação de crocodilos. Não sou muito fã dessas coisas que envolvem animais, mas ficava chato falar não à programação que ele tinha montado para a gente.
No caminho cheio de trânsito, fomos observando a arquitetura de Yangon. É nítido como as décadas de isolamento econômico e cultural interferem na paisagem, na infraestrutura que é muito precária e também na vestimenta das pessoas, que mal conhecem o nosso tão usado "jeans", por exemplo.
Está situada às margens do rio Yangon e seu nome significa "cidade sem inimigos".
Viemos voando de Bangkok pela Air Asia e já no desembarque uma surpresa: fomos recepcionados por um outdoor da Coca Cola nos dando boas vindas!
Até pouco tempo atrás o Minamar sofria embargo econômico do Ocidente. Isso mostra que de fato as coisas estão mudando com rapidez...
Após pegarmos as malas e antes de encontrar o guia que contratamos para nos acompanhar durante toda a viagem, paramos no guichê da operadora norueguesa de telefonia Telenor para comprar um chip local, conforme explicado no post de introdução ao Mianmar.
Durante a compra, acabou a luz do aeroporto, o que é muito comum por ali. Como já tinha lido que isso sempre acontecia, nem me abalei e fizemos calmamente o que tínhamos que fazer sem luz mesmo.
Encontramos o nosso guia e, depois que fizemos o check in no hotel, fomos almoçar. Eu pedi que ele nos levasse a um restaurante de comida típica birmanesa.
Pedido atendido. Ele nos levou a um restaurante muito muito simples num lugar bem esquisito, que existe há mais de 40 anos, chamado Shwe Ba. Não gostamos muito e nem foi tão barato assim, mas não podia reclamar, afinal, eu mesma pedi uma experiência bem birmanesa rs.
A comida deles, apesar de não ser apimentada, visualmente é bem parecida com a indiana, pois eles recebem vários potinhos com carnes, legumes, sopas e vão comendo um pouco de cada, sempre com arroz, claro.
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| Shwe Ba restaurante |
Após o almoço, ainda seguindo a sugestão do nosso guia, fomos a uma fazenda de criação de crocodilos. Não sou muito fã dessas coisas que envolvem animais, mas ficava chato falar não à programação que ele tinha montado para a gente.
No caminho cheio de trânsito, fomos observando a arquitetura de Yangon. É nítido como as décadas de isolamento econômico e cultural interferem na paisagem, na infraestrutura que é muito precária e também na vestimenta das pessoas, que mal conhecem o nosso tão usado "jeans", por exemplo.
Prédios coloniais em decadência dominam a visão caótica do centro, lotado de pequenos comércios, feiras nas calçadas, vendedores ambulantes e habitantes andando à pé por ruas e avenidas esburacadas, que à noite mal possuem iluminação pública. As luzes que vimos, na maioria das vezes eram improvisadas pelos comerciantes.
A higiene é igualmente precária. Ainda é muito comum a queima de lixo em todo país e é também muito comum presenciar ratos andando pelas ruas, principalmente onde há muita concentração de street food e feiras.
Para o meu desespero perdemos as contas rs...
Para o meu desespero perdemos as contas rs...
De outro lado, vimos carros japoneses por toda parte, lojas de eletrônicos vendendo os mais modernos smartphones, lojas de marca como Mango, Shopping Centers, muitos prédios modernos subindo e um número crescente de hotéis de luxo, como da rede Shangrilá.
Eles estão, inclusive, construindo um complexo com Shopping Center, prédios comerciais, residenciais e restaurantes.
A primeira loja de fast food (a rede KFC) foi aberta três meses antes de estarmos lá. O nosso guia nos contou que sempre tem uma fila imensa...
Realmente uma cidade bem contrastante.
Eles estão, inclusive, construindo um complexo com Shopping Center, prédios comerciais, residenciais e restaurantes.
A primeira loja de fast food (a rede KFC) foi aberta três meses antes de estarmos lá. O nosso guia nos contou que sempre tem uma fila imensa...
Realmente uma cidade bem contrastante.
- Fazenda de Crocodilos
Chegando à fazenda de crocodilos fomos recebidos por um senhor pequenininho que é o maior domador dos bichos. Pagamos 1 dólar para entrar por pessoa e não tinha mais ninguém.
Demos uma volta pelo local com o nosso guia que nos contou que seu pai costumava sempre levá-lo ali quando criança.
O lugar tem umas passarelas de madeira que passam por cima da lagoa onde ficam os crocodilos, sem muita proteção. No começo fiquei com um pouco de medo, porque se você cair ali, não dá nem imaginar...
Só sei que se esse lugar um dia vai virar altamente turístico e quando isso acontecer vai precisar de uma boa reforma para atender às necessidades mínimas de segurança.
Demos uma volta pelo local com o nosso guia que nos contou que seu pai costumava sempre levá-lo ali quando criança.
O lugar tem umas passarelas de madeira que passam por cima da lagoa onde ficam os crocodilos, sem muita proteção. No começo fiquei com um pouco de medo, porque se você cair ali, não dá nem imaginar...
Só sei que se esse lugar um dia vai virar altamente turístico e quando isso acontecer vai precisar de uma boa reforma para atender às necessidades mínimas de segurança.
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| Fazenda dos Crocodilos |
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| Fazenda dos Crocodilos |
Sobre os mais de 200 crocodilos que existem ali, são criados para serem vendidos vivos a outros países. Obviamente depois serão mortos para uso da pele... um horror...
Depois de dar a volta, eles nos ofereceram para dar comida aos bichinhos. Por 4 dólares você recebe umas 10 bacias cheias de carcaça de peixe para alimentá-los.
Eles só enxergam pela lateral então muitas vezes você joga a comida e eles não conseguem pegar.
Depois de dar a volta, eles nos ofereceram para dar comida aos bichinhos. Por 4 dólares você recebe umas 10 bacias cheias de carcaça de peixe para alimentá-los.
Eles só enxergam pela lateral então muitas vezes você joga a comida e eles não conseguem pegar.
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| Fazenda dos Crocodilos |
Depois disso, o domador pequenininho que nos recebeu quis nos mostrar, super empolgado, que coloca a mão dentro da boca dos crocodilos. Fiquei tão nervosa com isso que não fotografei o momento em que ele colocou a mão.
Justamente pelo fato dos crocodilos terem apenas a visão lateral, não conseguem ver o que se passa na frente, então o domador consegue por a mão dentro da boca que, uma vez provocada para abrir, perde a sensibilidade de saber se está aberta ou fechada e pode se manter aberta por um longo tempo.
Tem doido que coloca até a cabeça dentro da boca do crocodilo!
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| Fazenda dos Crocodilos |
Dali, nosso guia nos deixou no hotel e nos arrumamos para jantar no restaurante Shan Yoe Yar, onde gostei muito mais da comida se comparada à do almoço (o jantar para dois com 2 entradas, 2 pratos principais e 2 bebidas custou cerca de 18 dólares).
O lugar é simples também mas com um ambiente agradável e uma apresentação ok.
Quem me conhece sabe que sou chata para comer, então esses itens contam muito para mim...
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| Shan Yoe Yar |
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| Shan Yoe Yar |
Antes de entrar no hotel caminhamos um pouco pela Chinatown nas feiras de comida e, como era época da leitura intermitente das leis do Buda, encontramos muitas pessoas rezando em plena rua numa estrutura montada. É impressionante a fé desse povo e como a religião dita o cotidiano deles.
Se for sair à pé à noite tem que prestar muita atenção com os buracos e a péssima iluminação...salto nem pensar! São inúteis e totalmente fora de contexto no Mianmar.
Dia 08 de janeiro de 2016
- Botataung Pagoda
Foi atingida por bombas em 1943 e reconstruída depois da guerra.
É uma das poucas em que é possível entrar. Nosso guia nos explicou que em Yangon não dá para entrar nas Pagodas, pois elas não tem portas, mas que em todas existe uma imagem de Buda dentro. Ninguém nunca viu e nem verá essas imagens. Isso é que é crença!
Pagamos 2 dólares cada um para entrar na Botataung, depois de tirar uma foto para registro e de tirar os sapatos.
Atenção: nas Pagodas no Mianmar não pode entrar de sapato e nem de meia para proteger o pé. Todos devem estar com joelhos e ombros cobertos e não se pode deixar os pés apontados para o Buda (sentar de joelho).
A tradução do nome da Pagoda é Mil Soldados, uma referência aos soldados do rei que tomaram conta dela após a chegada das relíquias do Buda vindas da Índia.
Após ser destruída durante a Segunda Guerra Mundial, durante a reconstrução foram encontrados diversos itens preciosos, como pedras, jóias e também o que se acredita ser um fio de cabelo do Buda.
Por dentro a Pagoda é linda, estreitos corredores dourados formam caminhos que levam à uma porta com um pequeno vidro para se observar o fio de cabelo que obviamente não se enxerga rs.
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| Dentro da Botataung Pagoda |
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| Dentro da Botataung Pagoda |
Filas são formadas, mas o que se vê são apenas objetos dourados cobertos com um monte de notas de dinheiro.
Apesar de não ver o cabelo, foi interessante observar tantos monges e locais rezando pelos corredores, bem como caravanas de Tailandeses visitando a Pagoda.
Do lado de fora tem diversos altares coloridos com incontáveis imagens do Buda que eles criam. Tinha também um Buda que foi levado para a Inglaterra na época da dominação Britânica, ficou exposto 66 anos no Victoria & Albert Museum de Londres e depois devolvido para o Mianmar junto com outras relíquias em 1951.
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| Buda que ficou 66 anos exposto em museu de Londres |
Andando mais um pouco em volta da Pagoda, vimos uma mesa giratória que nos chamou a atenção.
Era uma mesa com vários potes dourados que fica rodando e você compra um "pratinho"de dinheiro para jogar e tentar acertar as notas dentro dos potes. Custou 100 Kyats um pratinho com umas 10 notas.
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| Tentando acertar os potes |
Antes eles jogavam moeda, mas foram tiradas de circulação, então agora só notas que eles dobram no formato de um aviãozinho.
Cada pote tem um significado e se você acerta, será abençoado com aquele significado. Eu acertei três e "ganhei" saúde, sorte e meditação!
O Daniel não ganhou nada, coitado, estava ruim de mira!
Depois disso fomos andar ao redor da Pagoda e o nosso guia nos explicou que há uma "estação" do Buda para cada dia da semana.
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| Do lado de fora da Botataung Pagoda |
Então você tem que saber em que dia da semana nasceu e ir até a sua "estação" para lavar a imagem do Buda contida ali e assim, se purificar e afastar o mal. O número da sua idade é o número de copos de água que se deve jogar no Buda.
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| Lavando o Buda |
Depois de lavá-lo, você pode escolher um ancestral que já faleceu para se conectar com ele. Para tanto, basta procurar o sino da "estação" do Buda que corresponde ao dia da semana em que nasceu o seu ancestral.
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| Conectando com a minha avó |
Nem todas Pagodas possuem "estações" que possuam um sino próprio e, quando é assim, haverá um sino grande que vale para todas.
Finalmente no sino correto ou no sino grande que vale para todas, você dá três toques e estará conectado ao seu ancestral escolhido.
Complexo mas interessante...
- Porto do Rio Yangon
Um pacote de 65 kg gera 200 Kyats (0,16 dól) ao trabalhador que o carrega. Os mais fortes carregam 2 pacotes de uma vez para ganhar 0,32 dól por viagem...
Para contarem quantos sacos carregaram, ao colocar o saco no caminhão, eles jogam um palito azul no chão.
Ficamos ali observando como tudo ainda é tão rudimentar no Mianmar...
Nosso guia nos contou que daquele porto sai um navio às 18:00 e retorna às 21:00. É um mini-cruzeiro para ver a cidade à noite. Fiquei pensando como seria esse passeio, já que a iluminação na cidade é praticamente inexistente como já mencionado...
Existe um outro navio permanentemente atracado que é um hotel.
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| Porto do rio Yangon e o transporte do arroz |
- Centro da Cidade - Downtown
O centro é cheio de prédios neoclássicos do século XIX em decadência. Alguns já estão sendo revitalizados, apesar do desinteresse do governo, que, segundo nosso guia, derrubaria todos enterrando de vez a história da dominação Britânica.
O transporte público foi outra coisa que nos chamou a atenção. Nos pontos de ônibus os motoristas ficam gritando quais serão os pontos pelos quais eles passarão e quem se interessar entra.
Lá não existem "linhas de ônibus", eles mudam de direção conforme a demanda. E eles só partem quando lota.
Obviamente não existe metrô e claro que o trânsito é caótico. Isso porque as motos são proibidas pelo governo por medo de ataques. Imagina se existissem motos como no Vietnam!
1. Mahabandoola Garden
Paramos nessa praça central de onde se avista algumas construções importantes, como a Prefeitura, a Suprema Corte de Justiça, o Departamento de Imigração, a igreja Immanuel Baptist e a Sule Pagoda.
Para os Birmaneses é um local de extremo patriotismo, já que abriga o Monumento da Independência, em comemoração à independência de 1948.![]() |
| Mahabandola Garden, atrás o prédio da Prefeitura e à esquerda a Sule Pagoda que estava sendo restaurada |
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| Monumento da Independência |
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| Monumento da Independência |
2. Sule Pagoda
Essa Pagoda fica numa rotatória, na convergência de diversas ruas.
É comum ver as pessoas que passam ao redor rezando em direção à ela conforme passam.
De acordo com a lenda, foi construída durante a vida do Buda, mas há teorias que dizem datar do século XV. Dizem que lá também tem um cabelo do Buda.
Contudo, a Pagoda não é lembrada apenas pela sua forte representatividade religiosa. Em 2007, o governo abriu fogo contra protestantes desarmados, matando nove pessoas...
- Bogyoke Market ou Scott Market
Atenção: não abre de segunda-feira e feriados.
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| Fora do mercado |
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| Dentro do Mercado |
Além do mercado, que na verdade é um grande galpão, existem as ruas paralelas que são infestadas de lojas vendendo os mesmos produtos.
Portanto, não deixe de percorrer as ruas que o circundam e não deixe de barganhar, prática constante no país.
São muitos os produtos por ali: souvenirs, objetos de decoração, quadros, pinturas, artesanato, sapatos, bolsas, longys e muitas, muitas jóias.
Eles vendem ouro, prata, rubi, mas o Mianmar é famoso pela pedra jade e pela pérola. Nosso guia nos disse que esse Mercado é o melhor lugar para comprar pérola.
Notamos que várias lojas colocavam cartazes dizendo que possuíam certificado e que eram autorizadas pelo governo.
Isso porque se você compra uma jóia no Mianmar que não tem licença do governo corre o risco de ter a jóia confiscada no aeroporto, pois a loja não paga os devidos impostos.
- Restaurante Moonsoon
O Moonsoon é um deles.
No Moonsoon o ambiente é agradável e simples - como tudo no Mianmar - e o almoço para dois saiu cerca de R$ 100,00.
Eles possuem no cardápio comida ocidental e também de todos os países do Sudeste Asiático: Laos, Camboja, Vietnam, Tailândia e Mianmar.
- Kandawgyi Lake
Esse lago foi criado pelos Britânicos que trouxeram a água do Lago Inya Lake, situado no norte da cidade.
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| Kandawgy Lake e atrás ä esquerda a Shwedagon Pagoda bem pequenininha e atrás ä direita o Karaweik Palace |
Do lado leste desse Lago encontra-se o Karaweik Palace, uma estrutura dourada que imita um barco de época adornado por figuras míticas. Paga-se cerca de um real para entrar nessa área.
No passado os reis costumavam realizar cerimônias e se sentar no local para rezar em direção à famosa Shwedagon Pagoda, que pode ser admirada dali.
Aliás, esse é um dos programas recomendados hoje em dia: assistir o sol se pondo sobre a famosa Pagoda.
Além disso, hoje essa estrutura dourada abriga um restaurante que oferece jantar em estilo buffet, com show de dança típica Birmanesa.
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| karaweik Palace |
- Chauk Htat Gyi Pagoda
Essa Pagoda abriga um enorme Buda reclinado de 72 metros de comprimento, três vezes maior do que o famoso da Tailândia.
Cerca de 85 anos atrás existia um outro Buda no lugar desse. Era um Buda sentado, mas um terremoto o destruiu e no lugar um doador construiu o reclinado.
É possível ver foto do Buda sentado na Pagoda para entender como era originalmente.
Tivemos sorte pois nos dias em que estivemos no Mianmar, estava acontecendo uma festividade religiosa na qual os monges leem as leis de Buda sem parar, 24 horas por dia. Os monges se revezam a cada uma hora.
Aquela leitura intermitente tornou a nossa visita ainda mais típica porque o tempo todo, onde quer que estivéssemos, dava para ouvir a leitura.
O nosso próprio guia disse que nunca viu aquela Pagoda tão cheia e com tantas oferendas por conta da comemoração.
A parte chata é que perdi as fotos dessa Pagoda e da próximas desse dia... inclusive, perdi as mil fotos que tirei do por do sol na Shwedagon Pagoda... não acredito até hoje na "trapa" que eu fiz... ainda bem que o Daniel tirou uma ou duas fotos do por do sol...
- Nga Htat Gyi Pagoda
Depois de vermos o Buda reclinado, chegou a hora de ver o Buda sentado... Mianmar é isso: ver o Buda em todos os tamanhos e posições... mais ou menos como Jesus Cristo nas cidades históricas de Minas Gerais rs...
O irmão da pessoa que doou o Buda reclinado doou esse sentado, que possui 9 metros de altura.
- Shwedagon Pagoda
Atenção: estar lá no momento do por do sol, é imperdível!
Finalmente, perto do sol se por fomos para a Pagoda que é o símbolo da cidade.
O governo construiu uma réplica em Naypydaw, a nova Capital do país. Tailandeses vem em caravanas passar o dia no Mianmar só para visitá-la.
É impressionante como ela vai ficando cada vez mais bonita na medida em que o sol vai se pondo. Pena que perdi minhas fotos, porque fui tirando minuto a minuto e dava para ver bem como o brilho dourado se destacava conforme anoitecia.
Coloquei abaixo umas das poucas que o Daniel tirou enquanto escurecia. Ainda bem que ele tirou algumas!
A Shwedagon Pagoda data de 588 antes de Cristo, sendo a mais antiga de todas! No começo de tudo ela era menor e os reis que se sucederam no poder foram aumentando o monumento que hoje mede 99,36 metros de altura.
Teve uma rainha que doou o correspondente ao peso do seu corpo em ouro para compor a estupa (cúpula) da Pagoda, que já sofreu ataques e terremotos, sendo sempre reconstituído. Essa atitude virou tradição e posteriormente outros reis e rainhas também fizeram o mesmo.
Diz a lenda que dois irmãos comerciantes encontraram Buda meditando na Índia e ofereceram-lhe pão de mel. Em troca, Buda deu a eles oito fios de cabelo sagrados. Ao retornarem para a região que hoje é Yangon, guardaram os fios sagrados numa estupa e assim nasceu a famosa Pagoda.
Existem quatro entradas para chegar até lá: a norte, sul, leste e oeste. Todas possuem uma escadaria enorme e duas possuem elevador.
Pagamos cerca de R$ 25,00 cada para entrar, subimos de elevador mesmo e entramos na área principal, onde se vê a estupa, muitas Pagodas menores e 4 Templos.
Ao dar a volta na estupa são tantos detalhes, tantas imagens de Buda, cada uma com um significado e história. Tem Buda esculpido na pedra jade, Buda que foi roubado pelos Britâncicos e devolvido, Buda que você reza para ter os desejos realizados, para ter saúde, para ter filho e por aí vai.
No terraço encontramos, ainda, uma pedra do ano 1.435, quando o rei Dhammazedi escreveu nela a história da Shwedagon Pagoda em 3 línguas (Mon, Mianmar e Pali).
Nosso guia também nos mostrou um sino de 42 toneladas doado ao rei que do ano de 1841 que foi roubado pelos Britânicos e jogado no rio. Diz o guia que os Birmaneses retiraram o sino do rio "no braço".
Outra coisa interessante é que nela também existem as "estações do Buda" para você lavá-lo naquela que corresponde ao dia da semana em que nasceu, conforme explicado na Botataung Pagoda no começo desse post.
A estupa cresce em forma de terraços e somente os monges podem subir. Nesses terraços existem muitos diamantes cravejados, rubis, safiras e sinos de ouro.
No topo existe um enorme diamante que não conseguimos ver olhando de baixo, mas nos arredores da estupa há uma exposição de fotos que mostra bem o diamante gigante que recebe os primeiros raios de sol do dia.
Nosso guia nos contou que numa das restaurações, aqueles que doassem uma certa quantia ganhavam o direito de subir e colar pessoalmente as folhas de ouro na estupa. A alegria dele em ter subido ali dava gosto de ver! Ele nos mostrou mil fotos dele lá em cima ajudando na restauração.
Ele nos disse também sobre a existência de uma imagem de Buda dentro da estupa que ninguém nunca viu e nem verá, já que não é possível entrar (não existem entradas).
Depois de darmos a volta completa, sentamos para esperar o espetáculo do por do sol e ficamos observando a religiosidade dos Birmaneses. Eram muitas famílias que vão ali por lazer, para rezar, grupos cantando em corais, monges, Tailandeses vindos em caravanas...
Fim do espetáculo, fomos para o Hotel, comemos qualquer coisa ali mesmo e dormimos para acordar cedo no dia seguinte e ir para Bago.






































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