quarta-feira, 30 de março de 2016

Naypydaw - Mianmar

Resumo

  • Quando fomos: 09 a 11 de Janeiro de 2016.
  • Quantas noites ficamos: 2
  • Como fomos: de carro de Naypydaw, mas a cidade tem aeroporto.
  • Onde ficamos: Kempinski Hotel (recomendo).
  • Onde comemos: Yangon Kitchen (recomendo), Diplomatic Bar (recomendo para drinks), Shwe Si Taw (não recomendo), Emerald (recomendo).
  • O que visitamos: Thatta Thattaha Maha Bawdi Pagoda,  National Landmark Garden, Zoological Garden, Parlamento e a Avenida Yaza Htarni RoadUppatasanti Pagoda, Fountain Garden, Shopping Capital Hipermarket e Shopping Junction Center.

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O caminho de Bago à Naypydaw


De Bago até Naypydaw foram 3 horas numa estrada de duas vias com ultrapassagens o tempo todo porque tem muitos "tuc tuc", motos e caminhonetes com gente meio que "pendurada para fora".




Fora de Yangon as motos são permitidas, pois os militares acham que o perigo de sofrer algum ataque está concentrado em na ex-Capital. 

No caminho vimos muitos campos de plantação de arroz e comunidades vivendo no meio do nada sem estrutura nenhuma em função das plantações.

Vimos também um cemitério onde estão enterrados os mortos da Segunda Guerra Mundial, inclusive muitos europeus. E muitos turistas fazendo selfies com os túmulos atrás, claro rs.



Naypydaw conta com aeroporto internacional, por
tanto, é possível vir voando de dentro ou de fora do Mianmar.

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Introdução à misteriosa e fantasmagórica Naypydaw


Eu estava muito curiosa para conhecer essa estranha cidade, talvez fosse o lugar que eu estivesse mais ansiosa para chegar justamente pelo mistério que a circunda e justamente por não conseguir fazer ideia do que me esperava, já que não se acha muita informação prática na Internet.

A escassez de informações talvez se deva ao fato de que até poucos anos atrás os turistas não eram muito bem vindos e Naypydaw era um lugar muito vigiado, onde não se podia fotografar prédios públicos, por exemplo.



Dos poucos relatos estrangeiros que li (brasileiros só encontrei textos jornalísticos), uma observação era comum: a de que não tinha nada para ver ou fazer ali, mas que era interessante conhecer não pelo que é hoje, mas principalmente pelo que será amanhã. Dizem que é o tipo de lugar que você deve voltar anos depois para ver a diferença.

Na minha opinião não é exatamente por isso. Uma cidade comum não me levaria a gastar dois dias do meu roteiro porque foi planejada e/ou porque é nova.


No entanto, Naypydaw não é nem um pouco comum. É estranha, misteriosa, opulenta e deserta ao mesmo tempo, é surreal... há quem diga que é uma das cidades mais esquisitas do mundo. Se não é a mais, com certeza está entre as mais.


Capital do país desde 2005, mede cerca de seis vezes a cidade de Nova York. Foi totalmente planejada e construída do zero no mais absoluto silêncio. Ninguém sabia da construção bilionária, a não ser aqueles que foram obrigados a construí-la, sob pena de prisão.


Eles despovoaram todo o entorno de onde seria a nova cidade para manter o segredo, expulsando famílias inteiras que habitavam a região há séculos, aumentando o número de refugiados internos.

Os militares resolveram construir a cidade bem no meio do país, onde se tinha predominantemente campos de arroz e de cana de açúcar, perto da fronteira com a China e a uma longa distância da então Capital Yangon, como forma de "proteger" a Junta Militar de um povo "hostil" e de um mundo "hostil".

Para se ter uma ideia da paranóia, existe uma avenida de vinte faixas - que vive vazia - projetada para pousar um avião caso houvesse uma rebelião popular e os militares precisassem escapar ou, ainda, se houvesse uma invasão americana pelo mar!

Vê-se, portanto, que além do isolamento perante à comunidade internacional, os militares também sempre se isolaram do próprio povo, fazendo parecer, como bem ouvi dizer, um "bunker" dentro de um "bunker".


Uma outra característica que chama a atenção é que não existe em Naypydaw um "centro da cidade", tudo é muito afastado e isolado. Segundo nosso guia, isso é proposital, pois os militares não querem criar um centro para correr o risco das pessoas se reunirem, se aglomerarem... tudo ali é milimetricamente pensado.

Assim, a cidade é toda dividida em "zonas", então tem a zona residencial dos militares, a zona residencial da população, a zona residencial dos funcionários do governo, a zona dos Shoppings, a zona das Pagodas, a zona dos hotéis, a zona dos museus, etc.

No que se refere aos hotéis os militares dedicaram três zonas, pois hoje em dia já são muito numerosos. Parece que há previsão de subir mais 4.000! E deve ser verdade porque perdemos as contas de quantos vimos em construção.

Além de toda a paranóia dos militares que pode ser sentida no ar, sente-se, também, a mania de grandeza, a megalomania, a ostentação, a ganância...

Os próprios hotéis acima mencionados são um bom exemplo disso. Eles são todos imensos e mega luxuosos, alguns iluminados com neon no melhor estilo "Las Vegas". Contudo, todos estão quase sempre totalmente vazios! Chegamos ao cúmulo de ver um que estava com todas as luzes apagadas porque não tinha um hóspede sequer!

É claro que aquela conta não fecha, aqueles hotéis não se pagam! Imagina o custo de toda manutenção e logística, tendo meia dúzia de hóspedes por mês!

É uma contradição gigantesca numa das piores economias do mundo onde a esmagadora maioria vive sem infraestrutura e condições básicas. Na ex Capital Yangon não se tem sequer iluminação pública suficiente, rede de transporte, rede de esgoto, sistema de saúde... a miséria é visível por onde quer que se ande...

Enquanto isso, em Naypydaw as avenidas largas, as calçadas perfeitamente pavimentadas, a jardinagem impecável, as rotatórias gigantes enfeitadas por grandes monumentos, campos de golfe e a eficiente iluminação pública faz parecer que fomos teletransportados para outro país.

Sem contar os "pontos turísticos" que vou descrever abaixo... realmente parece que não se está mais no Mianmar.

E o pior: toda essa estrutura bilionária não vê uma alma viva nas ruas... parece mesmo que tudo aquilo foi criado apenas para os militares viverem isolados no luxo, mesmo porque, segundo o nosso guia, a população detesta Naypydaw e não quer mudar para lá de jeito nenhum.

As largas avenidas são tão vazias que os cachorros de rua deitam no meio delas e os carros têm que parar e buzinar para eles saírem. Sinal de que não estão nem um pouco acostumados com carros e trânsito.


Dizem que hoje em dia vivem cerca de um milhão de pessoas em Naypydaw. Mas nosso guia nos disse que ninguém acredita. 


É estranho mesmo porque não se vê vida nesse lugar. Quase não se vê comércio nas ruas, transporte público ou mesmo pessoas andando à pé. Aliás, é uma cidade que tem que estar de carro porque raramente vimos ônibus passando.

Segundo li numa matéria, um especialista em Mianmar chamado David Mathieson, assim descreveu a cidade: "Essa é uma terra de fantasia, de vaidade militar masculina, a materialização de suas próprias ilusões de grandeza".

Depois de ver com os meus próprios olhos, essa definição me parece perfeita.

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                                        Nosso Roteiro Dia a Dia 

Dia 09 de Janeiro de 2016


Prosseguindo viagem desde Bago, finalmente chegamos na entrada de Naypydaw, onde fomos parados pela polícia para checagem de quem éramos, de onde vínhamos, etc... um verdadeiro interrogatório.

Já era noite quando chegamos mas pudemos ver os tais hotéis, enormes e imponentes, todos bem isolados uns dos outros.








Ao perguntarmos para o nosso guia se ele acha que um dia aquela cidade será povoada, ele respondeu categoricamente que não, pois ninguém quer ir morar lá, ninguém gosta daquela cidade e a população tem raiva dos bilhões gastos na construção de todo aquele luxo num país miserável, tão carente do mínimo básico.

Mudamos de assunto e decidimos que antes de ir para o hotel pararíamos em um dos três Shoppings citados pelo nosso guia, o Capytal Hipermarket. Eu não estava interessada no Shopping em si, só queria ver como era. 



Por fora parecia um Shopping, mas por dentro, parecia mais um "hipermercado" como o nome sugeria. Tinha algumas lojas de roupas típicas, padaria, serviços como cabelereiro, alguns quiosques de jóias, uma loja de brinquedos e uma loja de departamento onde vi apenas uma marca conhecida (Pierre Cardin).

Havia também um supermercado que obviamente entrei. Ali algumas marcas conhecidas como Ovomaltine, Kit Kat, Shampoo Seda, Nívea mas muitas marcas desconhecidas.

Até aí tudo bem, o mais estranho foi perceber que em cada corredor do mercado tinham no mínimo dois funcionários para te atender! No corredor de produtos de higiene e cosméticos tinham umas seis funcionárias!

E como sempre, quase nenhum cliente!

Comprei algumas coisas para comer durante as nossas viagens e passeios e, ao pagar, eles colocam as suas compras num saco com divisórias, separando as comidas das bebidas dos produtos de higiene.

Finalmente fomos para o nosso hotel que, pela Internet parecia ser bom, mas, chegando lá, era muito melhor do que estávamos esperando.

O Hotel Kempinski é simplesmente gigantesco e mega luxuoso. Para se ter uma ideia, o Obama se hospedou nesse hotel quando foi para o Mianmar. Só que a diária é muito barata, mais um indício de que tem algo errado por ali...

Um hotel que na maior parte do tempo é vazio, e que, quando tem hóspede, cobra super barato é de se desconfiar...



Hall do Hotel Kempinski


Tomamos um banho e conversamos sobre onde jantar naquela primeira noite. Eu até tinha pesquisado alguns restaurantes que queria conhecer em Naypydaw, mas quando vimos o restaurante do nosso hotel resolvemos ficar por ali mesmo.

O restaurante chama Yangon Kitchen e é maravilhoso, com uma decoração super requintada e a comida espetacular.


Yangon Kitchen


Yangon Kitchen


Yangon Kitchen


Yangon Kitchen

Só que, para variar, não tinha ninguém, jantamos apenas nós dois.

Depois do jantar fomos tomar algo no Diplomatic Bar, o bar do Hotel que também era super bonito e vazio.


Diplomatic Bar


Diplomatic Bar

No fim das contas descobrimos que em Naypydaw todos os restaurantes estão dentro dos hotéis e todos eles possuem chefs de cozinha trazidos geralmente da Europa. E todos estão sempre vazios, claro.

Fiquei imaginando quanto esses chefs não devem ganhar para aceitar morar num lugar desses e ainda por cima cozinhar para as moscas...

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Dia 10 de Janeiro de 2016

Acordamos e fomos tomar café. No preço quase que irrisório do hotel estava incluso um café da manhã lindo e delicioso, super variado, com itens frescos, itens importados, serviço impecável, muitos funcionários servindo e pouquíssimos hóspedes. Os poucos que encontramos nos olhavam com a mesma cara de indagação que olhávamos para eles, pensando: o que será que vieram fazer aqui?

Terminado o café encontramos o nosso guia que já tinha montado toda a programação do dia. Ele ria sarcasticamente quando contávamos que não tinha quase ninguém no hotel e que no jantar do dia anterior só tinha nós dois.

No caminho vimos Naypydaw durante o dia e confirmamos toda opulência observada na noite do dia anterior.

Passamos pelas zonas residenciais e vimos que as casas do pessoal mais simples, que não trabalham para o governo são bem precárias, enfileiradas em ruas de terra que quando chove vira um lamaçal.

Casas beeem simples em ruas não asfaltadas

Já as casas dos funcionários do governo, dependendo do cargo são beeeem melhores.... típico né, são os amigos do rei...


Moradias simples dos funcionários do governo

Na zona residencial dos militares com cargos mais altos as casas são bem luxuosas e a cor do teto varia de acordo com a função de cada um, diferenciando as pessoas por status.


Reza a lenda, ainda, que nessa zona existem kilômetros e kilômetros de túneis subterrâneos. Não duvido, já que eles são bem paranóicos.


As primeiras paradas desse dia seriam em duas Pagodas que contam a história do Buda.

1. Thatta Thattaha Maha Bawdi Pagoda  

Essa Pagoda é uma réplica da  exata da Maha Bodhi Pagoda situada na Índia.

Por dentro está retratada a história do Buda. É linda por dentro e por fora.

Esse é mais um lugar que não deve ir muito turista porque eu e o Daniel fomos literalmente seguidos por vários adolescentes que fizeram fila para tirar foto com a gente.

Por fora da Pagoda


Por dentro da Pagoda


15 min de fama do Daniel


Meus 15 min de fama

2. Pagoda que não sabemos o nome

Essa Pagoda é nova, nem nosso guia tinha ido lá ainda. Esqueci de perguntar o nome para ele... então não sei...


Tentei descobrir no Google mas não consegui. Vou mandar um e-mail para o nosso guia e quando descobrir, atualizo aqui.










3. National Landmark Garden

Não sei nem por onde começar a explicar o que é isso.

É um parque situado a 45 minutos do nosso hotel, cuja entrada custa 10 dólares por pessoa. Esse parque possui o formato do mapa do Mianmar e dentro dele há réplicas de todos os principais monumentos, lagos, rios que dividem Estados do país e até do mar que banha o Minamar.


Mas essas réplicas não são miniaturas como, por exemplo, o Mini Mundo de Gramado ou a Mini Europe de Bruxelas. São realmente réplicas em tamanho natural, que dá para entrar e andar por dentro.


Além disso, é também um parque de diversões. Vimos roda gigante, carrinho bate-bate, montanha encantada (quase pirei quando vi isso) e outros brinquedos. Às vezes tem que pagar à parte para andar, às vezes não.


Assim, concluí que é uma mistura de Mini Europe com uma Disney bem chechelenta, onde toda hora acaba a luz e não se pode mais andar nos brinquedos.


É tão grande mas tão grande que lá dentro só se anda de carrinho de golf com motorista/guia ou de bicicleta com um mapa. Tinha nós lá dentro e meia dúzia de Birmaneses.


O carrinho, nosso guia  e o motorista
Entrada do parque. Lá no meio o mapa do Mianmar indicando onde está cada atração
Réplica de Pagoda de Monastério no Inle Lake


Réplica da Shwedagon Pagoda de Yangon
Réplica do Mandalay Palace, em Mandalay
Réplica da Pedra Dourada que é um santuário budista no topo da montanha Kyaikhtiyo, no sul de Mianmar. Diz a lenda que há um fio de cabelo de Buda sob a pedra.
Réplica de algum rio que divide Estados
Réplica da Baía de Bengala
Hotel dentro do Parque. Estava completamente vazio
Carrinho bate-bate!
Montanha Encantada! Não resisto!




Observatório. Lá de cima você vê o parque todo

4. Zoological Garden

E lá fui eu para mais um programa com animais... o guia tinha dito que era um safári e que todos os bichos ficavam soltos.


Esse lugar fica ao lado do Parque National Landmark Garden. Chegando lá vi que não era um safári que nem na África não, rs...


Os animais até ficam soltos, mas num espaço não tãaaao grande. Vimos leoa, rinocerontes, zebras, girafas, cangurus, tigre...


O governo trouxe animais da África e Austrália. 


Pagamos 20 dólares cada um para entrar e não ficamos nem 1 hora. Esse programa eu pularia.



O carro do "safári"


5. Restaurante Shwe Si Taw
Em Naypydaw não existem restaurantes a cada esquina, é tudo muito isolado e os melhores estão dentro dos hotéis.

Então deixamos nosso guia escolher e fomos nesse Birmanês. 


Como é de costume, eles comem um pouco de tudo com muito curry e com arroz sempre.


O restaurante era ok, mas não voltaria.






6. Parlamento e a Avenida Yaza Htarni Road


Passamos pelo Parlamento que é uma construção gigante com vários edifícios monumentais, dos quais não se pode chegar perto, circundados por um fosso. Dizem que debaixo há túneis subterrâneos.



O Parlamento. Isso é o mais próximo que se pode chegar


Aproximando com o zoom da câmera
O Parlamento fica na famosa avenida Yaza Htarni Road que em determinado ponto chega a ter 20 pistas.

Como já mencionado no começo, os militares construíram a avenida tão larga para que aviões possam pousar em caso de emergência. Essa emergência seria uma rebelião popular ou um ataque americano pelo mar.


É.. quem deve, teme...


Essa avenida é impressionantemente vazia, apenas tem gente quando há desfiles militares nos quais eles usam a arquibancada abaixo.














Nosso guia nos esperando no meio da Avenida enquanto tirávamos fotos...

7. Uppatasanti Pagoda

Perto do por do sol fomos para essa Pagoda que é uma réplica da Shwedagon Pagoda, situada em Yangon.

Mas o por do sol nesta nem se compara com o da Shwedagon...


Construída em 2009, seu nome significa "proteção contra calamidade", frase que se refere a uma passagem Budista citada em tempos de crise, principalmente em caso de invasão estrangeira.


Coincidência? Obviamente não... mais uma demonstração da paranóia do governo militar.


Para chegar até a estupa tem uma escadaria enorme e, antes de subir, é impossível deixar de notar os elefantes brancos que ficam presos ali em frente... uma judiação... o pessoal paga para ver os cuidadores dando comida a eles... um show totalmente desnecessário...


Tem também um lugar onde se pode pegar emprestado um longyi. O Daniel teve que pegar porque estava de bermuda.
















Lá em cima tem um pátio enorme e a entrada para a brilhante Pagoda.

















Lá dentro está retratada nas paredes a mitologia, história e a vida de Buda.


Por dentro da Pagoda




Esperamos o por do sol que não reflete na estupa dourada como em Shwedagon, mas é bonito também e fomos embora.








8. Fountain Garden

É um parque com dança das águas que deve ser visitado à noite porque tem muitas luzes coloridas.

Tem vários parquinhos com brinquedos para crianças e umas pontes brilhantes que atravessam riachos.

Nosso guia nos contou que é a única coisa que tem para se fazer em Naypydaw sem pagar nada e que foi mais uma tentativa do governo para atrair gente.

Mas o pessoal lá não parecia muito empolgado. Tem uma música pop antiga super alta tocando o tempo todo. Já tem fotógrafos tirando foto e te oferecendo para comprar depois.

Para nós ocidentais não é nada demais, mas talvez para eles tenha sido uma grande novidade que já não agrada mais ou que não compensa em troca da vida enfadonha que deve ser morar naquela cidade fantasma.


Entrada do parque










9. Junction Center Mall

Por fim, passamos em outro Shopping porque eu queria ver se achava uns cosméticos coreanos e foi o mesmo esquema do outro. Por fora parecia grande mas por dentro não é. Poucas lojas e a maioria das marcas desconhecidas.


Achei um quiosque de maquiagem da marca Pupa de Milão e outros de marcas coreanas e japonesas.





Achamos uma faixa do Brasil no meio dessa loja. Mas lá a maioria não conhece o Brasil... : (





10. Restaurante Emerald, no Hotel Parkroyal

Pedimos um táxi na recepção do nosso hotel e eles ofereceram um carro particular por 10 dólares ida e volta.


Ligaríamos quando tivéssemos terminado, mas quando terminamos, soubemos que o carro já estava lá pois não queriam correr o risco de nos deixar esperando!


O restaurante era lindo e a comida muito boa, mas não melhor do que a do restaurante do nosso hotel.


Jantamos sozinhos de novo no restaurante, não tinha ninguém.


E tinha cerca de oito funcionários atendendo. Tentamos conversar bastante com eles até onde o inglês deles permitia. É raro alguém que fale bem no Mianmar.


Na hora de ir embora formou uma fila de funcionários que nos levaram até a porta. Todos super simpáticos!


Coitados, o dia ali deve passar se arrastando com tão pouca coisa para fazer...


Depois do jantar fomos dormir e no dia seguinte partimos para o Inle Lake!!!